Enquanto lê seu guia de viagem sobre o exótico e misterioso Afeganistão, a Sra. Ceiling nos conduz em uma jornada de aceitação do Outro e de suas diferenças. Com ela, viajamos para Cabul, a cidade no coração do mundo que o mundo esqueceu, um território devastado que há tantas décadas sofre com a guerra e suas consequências.
Sra. Ceiling – Chris Couto
Milton Ceiling – Tony Giusti
Priscilla Ceiling – Renata Calmon
Quango Twistleton – Herbert Bianchi
Mahala – Nábia Vilela
Khwaja – Eric Lenate
Mulá Durrani – Alexandre Meirelles
Zai Garshi – Thiago Ledier
Dr. Qari Shah – Marcelo Villas Boas
Coro de afegãos – Thiago Carreira, Laerte Késsimos e Felipe Ramos
Tradução, adaptação e direção: Zé Henrique de Paula
Preparação de atores: Inês Aranha
Assistência de direção: Thiago Ledier
Cenografia e figurinos: Zé Henrique de Paula
Assistência de cenografia e figurinos: Cy Teixeira
Iluminação: Fran Barros
Assessoria em História e Costumes Afegãos: Adriana Carranca
Assessoria em Dari e Pashtun: Sayed Mustafa
Direção de produção: Sergio Mastropasqua
Produção executiva: Claudia Miranda
Assistência de produção: Lara Hassum
Assessoria de Imprensa: ArtePlural – Fernanda Teixeira
Fotos: Ronaldo Gutierrez
Indicado ao Prêmio Shell 2012, na categoria Melhor Figurino (Zé Henrique de Paula).
Livremente adaptado de Tony Kushner
Depois de montar em 2011 o texto integral de Homebody/Kabul, de Tony Kushner, o Núcleo Experimental se volta agora a uma revisão da peça escrita pelo norteamericano. “É, efetivamente, um olhar bastante diferente do anterior, que está dando origem a uma nova peça. Novos atores, uma versão do texto completamente adaptada, além do espaço cênico específico do Teatro do Núcleo Experimental, fizeram com que nossa concepção do espetáculo se renovasse por completo”, explica o diretor Zé Henrique de Paula.
Com uma proposta de experiência sensorial da peça, o espetáculo se aproxima muito mais da versão que a companhia encenou de As Troianas, de Eurípides, do que da própria montagem de Casa/Cabul, levada ao palco do SESC Santana no ano passado. Mais focada na jornada em busca de uma identidade universal que inclui o Outro, do que em questões geopolíticas, No Coração do Mundo traz uma abordagem poética que se utiliza dos procedimentos musicais que já são uma marca das montagens do Núcleo Experimental, com música ao vivo, tocada e cantada pelo grupo de doze atores.
Projeto apoiado pelo Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Estado da Cultura – Programa de Ação Cultural (ProAc) e patrocinado por Lupo e Nigro.