Eu sei exatamente como você se sente

Fotos de Ronaldo Gutierrez

A partir dos textos “Onde está o amor?”, “É pra isso que servem os amigos”, “O que você vai fazer?”, “Improvável” e “O meu amor é forte assim”, do dramaturgo britânico Neil Barlett, a peça cria uma colcha de depoimentos do próprio autor sobre o que é ser homossexual na sociedade contemporânea. São discutidos temas como o medo da homofobia, o desejo e a necessidade de uniões afetivas, o relacionamento entre pais e filhos, a coragem de lutar pelos direitos dos LGBTTs e o estigma do HIV.

 

Fabio Redkowicz
Paulo Olyva
Pedro Silveira
Zé Henrique de Paula
Texto: Neil Bartlett
Tradução: Fernanda Maia, Samya Peruchi e Zé Henrique de Paula
Direção: Inês Aranha e Zé Henrique de Paula
Direção musical e preparação vocal: Rafa Miranda
Cenografia: Zé Henrique de Paula
Iluminação: Fran Barros
Design de som: João Baracho
Músicos: Felipe Parisi (cello) e Rafa Miranda (piano)
Coordenação de produção: Claudia Miranda
Produção executiva: Louise Bonassi
Assistentes de produção: Laura Sciuli e Mariana Mello
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Fotos: Ronaldo Gutierrez

 

RELEASE COMPLETO

Considerado um dos artistas mais prestigiados do teatro britânico a discutir a questão da homoafetividade, o dramaturgo, diretor e tradutor Neil Bartlett  em suas obras investigadas pelo Núcleo Experimental em Eu sei exatamente como você se sente. O espetáculo estreia no dia 17 de abril, no Teatro do Núcleo Experimental, e segue em cartaz até 30 de maio, com sessões às terças e quartas-feiras, às 21h.

A montagem parte dos solos “Onde está o amor?”, “É pra isso que servem os amigos”, “O que você vai fazer?”, “Improvável” e “O meu amor é forte assim” para apresentar depoimentos do próprio Barlett sobre o que é ser homossexual na sociedade contemporânea. O medo da agressão e da homofobia, o desejo e a necessidade de uniões afetivas, o relacionamento com os pais e (eventualmente) os filhos, a coragem de lutar pelos direitos dos LGBTTs, o estigma do HIV são algumas das muitas das questões discutidas em cena.

“Essas obras, assim como muito do meu trabalho, estão particularmente preocupadas em transmitir ternura, dignidade, paixão e coragem. Ao enfatizar o simples ato de falar – falar em voz alta – elas nos fazem lembrar (eu espero) que essas qualidades ainda são – mesmo que a cultura vigente queira dizer o contrário – a base da nossa experiência comum nesta vida”, reflete o autor. Numa encenação pautada pela simplicidade, os atores Fabio Redkowicz, Paulo Olyva, Pedro Silveira e Zé Henrique de Paula são acompanhados ao vivo pelo pianista Rafa Miranda e pelo violoncelista Felipe Parisi.

Sobre Neil Barlett

Em atividade desde o início dos anos 80, o britânico Neil Barlett tem se dedicado a combater o preconceito e a intolerância – especialmente a homofobia –, mas também a abraçar outros temas muito caros ao universo LGBTT, como o significado do amor homoerótico, a epidemia de AIDS iniciada nos anos 80 e o que significa ser soropositivo hoje em dia, a solidão nas grandes cidades, a cena e a noite gays. Nesses 40 anos de atividade, ele produziu uma série de pequenos solos para teatro, geralmente interpretados por ele mesmo.

SINOPSE

A partir dos monólogos “Onde está o amor?”, “É pra isso que servem os amigos”, “O que você vai fazer?”, “Improvável” e “O meu amor é forte assim”, do dramaturgo britânico Neil Barlett, a peça cria uma colcha de depoimentos do próprio autor sobre o que é ser homossexual na sociedade contemporânea. São discutidos temas como o medo da homofobia, o desejo e a necessidade de uniões afetivas, o relacionamento entre pais e filhos, a coragem de lutar pelos
direitos dos LGBTTs e o estigma do HIV.