Mojo

 Londres, 1958. Silver Johnny é a sensação do rock no Clube Atlântico, propriedade de Ezra, lugar que começa a ganhar popularidade, com um público cada vez maior de jovens para ver os shows do artista, O sucesso do bar poderia ser a grande mudança na vida para Sweets e Potts, que trabalham no local, confiando no dono quanto ao que fazer com a quantidade de dinheiro que está aparecendo. Mas o sucesso do clube atrai o interesse de Sam Ross, que alicia Silver Johnny e manda matar e desmembrar Ezra, o proprietário. O pessoal que trabalha no clube passa a ficar assustado com a possibilidade de perder a própria vida e, alimentando desconfianças mútuas, preparam-se para o pior, fechando-se no bar. No entanto, Baby, filho de Ezra, passa a agir no sentido de esclarecer a morte do pai, tudo isso em meio a provas de força, trocas de poderes, anfetamina, ameaças, planos futuros para o bar, numa atmosfera de constante tensão e em contagem regressiva para salvarem a si mesmos.

Skinny – Fabrício Pietro
Sweets – Thiago Carreira / Ismael Caneppele
Potts – Thiago Ledier
Mickey – Marcelo Góes / Zé Henrique de Paula
Baby – Alexandre Cruz
Silver Johnny – André Montilha / Will Sgurscow

Tradução: Fernando Oliveira
Direção: Zé Henrique de Paula
Direção Musical e Trilha Original: Fernanda Maia
Preparação de Atores: Inês Aranha
Cenografia e figurinos: Zé Henrique de Paula
Iluminação: Luiz Mário
Fotos: Bibi Piragibe / Chiara Rodello
Músicos: Fê Pinatti, Fernanda Maia e Frederico Galante
Design gráfico: Rodrigo Lavieri
Assessoria de Imprensa: Amália Pereira
Coordenação de produção: André Ferreiras
Produção executiva: Sergio Mastropasqua / Patricia Pichamone
Produção: Teatro Augusta
RELEASE COMPLETO

De Jez Butterworth

O tema central de Mojo é o poder – a ambição pelo poder, a luta pelo poder, a perda do poder. O autor torna essa reflexão mais intensa ao situar a peça num nightclub inglês decadente, povoado de personagens que tentam achar sentido para suas vidas – e todos eles imaginam que o poder (nessa hierarquia de pobre coitados) será capaz de preencher esse vazio de sentido. Logo tudo começa a dar errado, crimes são cometidos e drogas obscurecem a lucidez, numa descida aos porões escuros da alma humana. A despeito da seriedade dessas reflexões, Jez Butterworth jamais se esquece de que o teatro pode aliar alta qualidade a entretenimento: ele fez de Mojo não um drama, mas sim uma comédia de humor negro e alta velocidade.


Resumo Crítico

“Mojo, peça do inglês Jez Butterworth sobre poder, hedonismo e drogas, ganha montagem de grupo ousado em São Paulo.”
Antonio Gonçalves Filho, O Estado de São Paulo

“Com um elenco afinado, Mojo expõe a cultura da violência juvenil que nasceu no rastro o rock’n’roll. (…) O Núcleo Experimental do Teatro Augusta vai se afirmando pela consistência.”
Valmir Santos, Revista Bravo

“Com os diálogos ágeis e afiados disparados por um elenco jovem e de surpreendente segurança, o espectador embarca numa bem conduzida rede de intrigas.”
Dirceu Alves Jr., Veja São Paulo


logo-teatroaugusta