Preto no Branco

A peça se passa num local descrito pelas personagens com “uma das maiores cidades do nosso país” e começa com a família Jones conversando sobre banalidades. Durante essa conversa, a Sra. Jones revela seus medos e fantasias sobre os negros. Uma delas é que todos os africanos têm uma faca. Tudo se passa de maneira casual. Durante esse almoço, a filha informa que está namorando Kwesi, um jovem afro descendente de origem muçulmana. Durante o encontro para a apresentação de Kwesi, o pai comenta que é vendedor de armas, atividade que, segundo o Sr. Jones, é como fazer queijos ou afinar pianos.

Chris Couto
Marco Antônio Pâmio
Bruna Thedy
Thiago Carreira
Sidney Santiago
Felipe Ramos (stand-in)
Vitor Bassi (stand-in)
Texto: Nick Gill
Tradução e direção: Zé Henrique de Paula
Direção musical: Fernanda Maia
Preparação de atores: Inês Aranha
Assistente de direção: Herbert Bianchi
Cenografia e figurinos: Zé Henrique de Paula
Assistente de cenografia e figurinos: Cy Teixeira
Iluminação: Fran Barros
Making-of e design gráfico: Herbert Bianchi
Coordenação de produção: Claudia Miranda
Contrarregras: Alexandre Meirelles e Maria Paula Lima
Fotos: Ronaldo Gutierrez
Assessoria de imprensa: Amália Pereira
Realização: Cultura Inglesa

Indicado ao Prêmio APCA de Melhor Diretor (Zé Henrique de Paula) e Melhor Atriz (Clara Carvalho).

RELEASE COMPLETO

A peça se passa num local descrito pelas personagens com “uma das maiores cidades do nosso país” e começa com a família Jones conversando sobre banalidades. Durante essa conversa, a Sra. Jones revela seus medos e fantasias sobre os negros. Uma delas é que todos os africanos têm uma faca. Tudo se passa de maneira casual. Durante esse almoço, a filha informa que está namorando Kwesi, um jovem afro descendente de origem muçulmana. Durante o encontro para a apresentação de Kwesi, o pai comenta que é vendedor de armas, atividade que, segundo o Sr. Jones, é como fazer queijos ou afinar pianos.

 
As coisas ficam mais vertiginosas quando o Sr.Jones é enviado ao Oriente Médio para fechar uma venda de armas. Além da família, ele agora tem Kwesi como funcionário em seu negócio.
Longe de ser uma cartilha da correção dos costumes, “Preto no Branco” é um texto vertiginoso. Com diálogos rápidos, inteligentes e cortantes, o autor nos dá um panorama dessa família aparentemente funcional, onde Kwesi, o namorado negro, sofre entre o preconceito velado e a tentativa de assimilação. Durante esse processo, o namorado se revela a única criatura com bom senso e se vê imerso numa verdadeira armadilha.
 
Auto definindo-se como um dramaturgo experimental e investigativo, Nick Gill, aos trinta anos, utiliza-se, entre outros procedimentos, de entrevistas para a elaboração de seus textos e ainda faz algumas de suas apresentações em teatros localizados em bares. Além de peças curtas e “Preto no Branco”, escreveu: Heaven (­2006), A kingdom (2005) e Fiji Land (2007). Está trabalhando em dois textos: 3 seizures e Sand.