Sonhos não envelhecem

EM CARTAZ

Em Atenas, nos dias que antecedem as bodas do Duque Teseu e da Rainha HIpólita, um dilema é levado à corte para ser resolvido: Hérmia e Lisandro, dois apaixonados, são impedidos de se casar porque o pai da moça havia prometido sua mão a Demétrio. Pelas leis de Atenas, Hérmia será obrigada a obedecer seu pai, caso contrário, deverá passar o resto da vida num convento. Os jovens combinam uma fuga, deverão atravessar o bosque aquela noite para se casar na cidade vizinha, mas são perseguidos por Demétrio, que por sua vez, é seguido por Helena, que morre de amor por ele.

Enquanto isso, uma troupe de artesãos prepara uma peça de teatro para apresentar na festa de casamento do duque, marcando um ensaio também no bosque, naquela noite. O bosque onde todos vão estar tem espíritos que também encontram-se em polvorosa, Oberon, rei dos elfos, está estremecido com Titânia, rainha das fadas e arma um plano para vencê-la: pede a seu criado, Puck, que encontre uma flor encantada. Quando o suco da flor é espremido nos olhos de uma pessoa adormecida, ela se apaixonará pela primeira coisa viva que vir ao acordar. Puck faz uma confusão enorme com o suco da flor, os casais se misturam e a noite se torna agitada no bosque.

Andressa Andreatto
Beatriz Amado
Júlia Maia
Leandro Oliveira
Luiz Rodrigues
Marcos Teixeira
Miriam Madi
Tito Soffredini
Adaptação de texto, direção, direção musical e preparação vocal: Fernanda Maia
Assistente de direção musical: Bibi Cavalcanti
Preparação de elenco: Inês Aranha
Assistente de direção: Cy Teixeira
Oficina de ritmo: Betinho Sodré
Cenário e figurinos: Zé Henrique de Paula
Assistente de cenografia e figurinos: Cy Teixeira
Estagiária de figurinos: Mariane Brito
Iluminação: Fran Barros
Arte gráfica e making of: Herbert Bianchi
Coordenador de produção: Tony Germano
Produção executiva: Louise Bonassi
Assistente de produção: Laura Sciulli
Coordenador de projetos para escola e mediador de debates: Alexandre Meirelles
Operador de luz: Rodrigo Caetano
Técnica de som: Hayeska Somerlatte
Violão: Luiz Aranha
Violoncelo: Felipe Parisi
Este projeto foi contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo.

RELEASE COMPLETO

O que o Clube da Esquina tem a ver com Shakespeare?

O Clube da Esquina foi um movimento musical brasileiro surgido no final década de 60 em Minas Gerais. Milton Nascimento era um rapaz do interior que tinha ido para Belo Horizonte para estudar e trabalhar, hospedou-se numa pensão do Edifício Levy, onde morava o casal Salim e Maricota Borges com seus 11 filhos. Milton ficou amigo da família e começou a se reunir para cantar, compor e tocar violão no quarto dos irmãos Lô, Márcio e Marilton, outros amigos se uniram ao grupo, o quarto ficou pequeno e o ponto de encontro passou a ser a esquina das ruas Divinópolis com Paraisópolis,que foi batizada como Clube da Esquina. Nasceram deste encontro algumas das mais belas músicas brasileiras, tudo isso no meio da repressão que o Brasil vivia nos anos 60 e 70. Essa galera fazia um som que misturava a Bossa Nova com elementos do jazz, Beatles, cultura popular mineira e música da América Latina.

Unindo o poder do bardo contador de histórias, William Shakespeare ao repertório do Clube da Esquina surge um “Sonho de uma Noite de Verão” – rebatizado de “Sonhos não Envelhecem” – que tem sua força intensificada pela poesia e lirismo de canções como “Um Girassol da Cor de Seu Cabelo”, “Nuvem Cigana”, “Sal da Terra”, “Nascente”, entre outras jóias compostas pelos jovens mineiros que queriam liberdade para botar o pé na estrada e cantar.