Universos

Universos é uma história sobre amor, física e mel. Roger, um apicultor, e Melissa, uma cientista, se conhecem em um churrasco. A partir desse primeiro encontro, Nick Payne traça uma relação com infinitos desdobramentos através de cenas que se repetem de formas diferentes e que possibilitam rumos diversos à história do casal. Roger estaria ou não interessado em Melissa? Eles dormem juntos na primeira noite? Melissa teve um caso com um colega de trabalho? Eles vão para um bar após um encontro fortuito? Baseado no conceito de que vivemos em um multiverso – múltiplos universos que coexistem simultaneamente – Nick Payne permite que o público construa sua própria história.

Roger • Thiago Ledier
Melissa • Bruna Thedy
Texto: Nick Payne
Tradução: Renata Calmon
Direção: Zé Henrique de Paula
Direção musical: Fernanda Maia
Coordenação de produção: Sergio Mastropasqua
Assistência de direção: Herbert Bianchi
Preparação de atores: Inês Aranha
Cenografia e figurinos: Zé Henrique de Paula
Iluminação: Fran Barros
Ass. Cenografia e Figurinos: Cy Teixeira
Projeto gráfico: Herbert Bianchi, Laerte Késsimos e Zé Henrique de Paula
Mixagem de trilha: Rafa Miranda
Fotos: Ronaldo Gutierrez
Produção: Claudia Miranda
Ass. produção: Priscilla Oliva
Realização: Núcleo Experimental

Indicado ao Prêmio Shell 2013 na categoria Melhor Iluminação (Fran Barros).

RELEASE COMPLETO

“VAMOS BEBER ALGO. NÃO SEI O QUE ESTOU FAZENDO AQUI MESMO. UM DRINK. E SE VOCÊ NUNCA MAIS QUISER ME VER DE NOVO, VOCÊ NUNCA MAIS TEM QUE ME VER DE NOVO”

Universos é uma história sobre amor, física e mel. Roger, um apicultor, e Melissa, uma cientista, se conhecem em um churrasco. A partir desse primeiro encontro, Nick Payne traça uma relação com infinitos desdobramentos através de cenas que se repetem de formas diferentes e que possibilitam rumos diversos à história do casal. Roger estaria ou não interessado em Melissa? Eles dormem juntos na primeira noite? Melissa teve um caso com um colega de trabalho? Eles vão para um bar após um encontro fortuito? Baseado no conceito de que vivemos em um multiverso – múltiplos universos que coexistem simultaneamente – Nick Payne permite que o público construa sua própria história.

A cada mudança de cena ou de postura das personagens, propõe-se um novo universo, em um tipo de “crônica cubista”, como a peça já foi chamada por críticos no exterior. “Imagine jogar um dado seis mil vezes”, diria Melissa. Com uma linguagem ágil e lúdica que adiciona humor ao texto, a peça ainda trata de questões humanas pungentes como destino e livre arbítrio, quando o jovem casal se depara com a iminência da morte.

Para sua montagem, Zé Henrique de Paula conta que os conceitos da física irão contaminar inclusive a encenação e a cenografia. Ele conta: “Estou usando como ponto de partida a teoria da entropia, que afirma que o universo tende a caminhar da ordem ao caos”. As peças que completam a Trilogia do Amor são Ou Você Poderia Me Beijar, de Neil Bartlett, e Nossa Música, de Abi Morgan, ambas com estreia prevista ainda para 2013.

Sobre o autor

O jovem dramaturgo britânico Nick Payne já tem uma trajetória impressionante. O primeiro prêmio que recebeu, o George Devine Award, veio logo com sua primeira peça encenada, If There Is I Haven’t Found It Yet. Em 2010, foi finalista do prêmio de Dramaturgo Mais Promissor do jornal londrino Evening Standard e, em novembro de 2012, sua mais recente peça, Constellations (aqui traduzida por Universos), recebeu o prêmio de Melhor Peça. Sua escritura tem sido saudada como ousada e inovadora.